Estudo: bilinguismo melhora atenção e memória
24 de janeiro de 2011 • 16h42
A Escola Canadense Maple Bear, com unidades em São Paulo, aposta no bilinguismo. Estudo aponta que bilíngues possuem melhor atenção e memória.
Estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Granada, na Espanha, indica que o bilinguismo ajuda na memória e na atenção. Segundo os pesquisadores, saber dois idiomas possui mais vantagens do que apenas a facilidade em comunicar-se.
Os professores Pedro Macizo Soria e Teresa Bajo Molina, da universidade, chegaram a essa conclusão por meio de experimentos realizados com pessoas bilíngues em espanhol e inglês - são consideradas bilíngues pessoas que possuem conhecimento alto de dois idiomas e os usam frequentemente.
Grupos de pessoas bilíngues realizaram uma série de provas, como nomear desenhos em diferentes idiomas e ler e traduzir frases, nas quais se mediu o tempo de resposta e a atividade cerebral. Os resultados mostraram que uma pessoa bilíngue ativa os dois idiomas de uma só vez, mesmo em situações em que é necessária apenas uma língua.
Para resolver o conflito entre os idiomas e para que a pessoa possa selecionar o apropriado para o momento, é necessária a atuação de um mecanismo que age na área pré frontal do cérebro que inibe o que não é o ideal para o contexto da situação, demonstrando que se pode ignorar uma informação interna.
Segundo os pesquisadores, o caso de um intérprete difere do resto, já que ele é obrigado a utilizar as duas línguas ao mesmo tempo em seu trabalho. O estudo aponta que intérpretes realizam alto esforço cognitivo, o que faz com que o cérebro aja de forma diferente do que o normal, dependendo da prática a que a pessoa se vê exposta.
O estudo finaliza apontando que uma pessoa bilíngue utiliza mecanismo de atenção muito mais vezes do que pessoas que não o são e são capazes de trabalhar melhor em situações de tomada de decisão e em situações de distração.
Os professores Pedro Macizo Soria e Teresa Bajo Molina, da universidade, chegaram a essa conclusão por meio de experimentos realizados com pessoas bilíngues em espanhol e inglês - são consideradas bilíngues pessoas que possuem conhecimento alto de dois idiomas e os usam frequentemente.
Grupos de pessoas bilíngues realizaram uma série de provas, como nomear desenhos em diferentes idiomas e ler e traduzir frases, nas quais se mediu o tempo de resposta e a atividade cerebral. Os resultados mostraram que uma pessoa bilíngue ativa os dois idiomas de uma só vez, mesmo em situações em que é necessária apenas uma língua.
Para resolver o conflito entre os idiomas e para que a pessoa possa selecionar o apropriado para o momento, é necessária a atuação de um mecanismo que age na área pré frontal do cérebro que inibe o que não é o ideal para o contexto da situação, demonstrando que se pode ignorar uma informação interna.
Segundo os pesquisadores, o caso de um intérprete difere do resto, já que ele é obrigado a utilizar as duas línguas ao mesmo tempo em seu trabalho. O estudo aponta que intérpretes realizam alto esforço cognitivo, o que faz com que o cérebro aja de forma diferente do que o normal, dependendo da prática a que a pessoa se vê exposta.
O estudo finaliza apontando que uma pessoa bilíngue utiliza mecanismo de atenção muito mais vezes do que pessoas que não o são e são capazes de trabalhar melhor em situações de tomada de decisão e em situações de distração.
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