segunda-feira, 29 de novembro de 2010

FAMÍLIA/ESCOLA/PROFISSIONAIS

Parceria entre família, escola e profissionais

Família e escola são pontos de apoio e sustentação à criança. Desta forma, conhecer o aluno é uma tarefa primordial do professor e da escola, pois irá interferir no planejamento educacional mais adequado. Já a família, é o cenário onde se vivem experiências que orientam o comportamento do indivíduo para a vida. Além destas bases, o aluno pode contar ainda com o apoio multidisciplinar, cuja função é a de resgatar potencialidades individuais e fazer com que o sujeito compreenda melhor suas atitudes diante de atitudes dos outros.

EDUCAÇÃO EFICIENTE,EXISTE ALGUMA MAGIA?

Alguns poderiam ter ilusões quanto à fraca qualidade da nossa educação. Contudo, lá pela década de 60, começaram a aparecer os primeiros testes, mostrando o quão ruim ela era. A curiosidade inevitável passou a ser: Por que seriam tão lastimáveis as nossas escolas?

Os economistas se põem a campo para trabalhar estatisticamente os dados dos testes de rendimento escolar. Quem sabe desvendariam alguns segredos do nosso fracasso? Desde então, centenas de estudos se acumularam mostrando resultados bastante parecidos. A partir desses estudos (chamados de funções de produção, um nome do agrado dos economistas, mas que dá erisipela nos pedagogos), começamos a separar grandes categorias de variáveis explicativas.

COMO DEVEMOS ESCREVER

Aquisição da Habilidade de Escrever

Ao participar do Curso de Dislexia com o Professor Vicente Martins, no Pré I Simpósio Nacional de Screeners, ocorrido no início de Outubro no Hospital de Olhos, senti-me na obrigação de realizar uma reflexão sobre o processo da escrita.

É comum ouvirmos questionamentos sobre a péssima qualidade das escritas das crianças de hoje: - “Por que antigamente todos tinham letra bonita e agora é esse caos?”

A resposta é muito simples, depois dos estudos sobre a “Psicogênese da Língua Escrita”, os educadores mal informados, descuidaram-se do processo de escrita, o qual envolve não apenas a instrumentação para a evolução do pensamento, em função da comunicação, mas exige também habilidades psicomotoras, as quais requerem uma complexidade maior no amadurecimento da musculatura, preparando assim o braço e os dedos para o ato de escrever, como ocorre na aquisição de toda habilidade motora.

COMO VAI NOSSA EDUCAÇÃO?

Por onde anda “Nossa Educação”?

O relatório "Educação para todos", da Unesco (2010), apresenta o Brasil na 88ª posição no ranking de desenvolvimento educacional, estando atrás dos países mais pobres da América Latina, como o Paraguai, o Equador e a Bolívia. Outro dado alarmante divulgado no referido relatório é a repetência média que na América Latina e no Caribe é de pouco mais de 4%, enquanto no Brasil é de quase 19%. E segundo dados do Ministério da Educação, cerca de 195.000 crianças e jovens abandonam as escolas brasileiras anualmente, por terem déficits de aprendizagem (MEC/2007).

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

ENSINAR ADULTOS É DIFERENTE?

Teaching Adults: Is It Different?

Imel, Susan

The adult education literature generally supports the idea that teaching adults should be approached in a different way than teaching children and adolescents, groups sometimes referred to as preadults. The assumption that teachers of adults should use a style of teaching different from that used with preadults is based on "informed professional opinion; philosophical assumptions associated with humanistic psychology and progressive education; and a growing body of research and theory on adult learning, development, and socialization" (Beder and Darkenwald 1982, p. 143). Following a discussion of the major model underlying this assumption, this ERIC Digest examines research that investigates differences in these teaching styles and suggests considerations for practice.

APRENDIZAGEM NO ENSINO SUPERIOR

Andragogia: A Aprendizagem nos Adultos

Gilberto Teixeira ,Prof.Doutor (FEA/USP)
 
INTRODUÇÃO 
Crianças são seres indefesos, dependentes. Precisam ser alimentados, protegidos, vestidos, banhados, auxiliados nos primeiros passos, Durante anos se acostumam a esta dependência, considerando-a como um componente normal do ambiente que as rodeia. Na idade escolar, continuam aceitando esta dependência, a autoridade do professor e a orientação deles como inquestionáveis. 
 A adolescência vai mudando este status quo. Tudo começa a ser questionado, acentuam-se as rebeldias e, na escola, a infalibilidade e autoridade do professor não são mais tão absolutas assim. Alunos querem saber por que devem aprender geografia, história ou ciências. 
 A idade adulta trás a independência. O indivíduo acumula experiências de vida, aprende com os próprios erros, apercebe-se daquilo que não sabe e o quanto este desconhecimento faz-lhe falta. Escolhe uma namorada ou esposa, escolhe uma profissão e analisa criticamente cada informação que recebe, classificando-a como útil ou inútil. 
 Esta evolução, tão gritante quando descrita nestes termos, infelizmente é ignorada pelos sistemas tradicionais de ensino. Nossas escolas, nossas universidades tentam ainda ensinar a adultos com as mesmas técnicas didáticas usadas nos colégios primários ou secundários. A mesma pedagogia é usada em crianças e adultos, embora a própria origem da palavra se refira à educação e ensino das crianças (do grego paidós = criança). 

TECNOLOGIA E APRENDIZAGEM

Ensino e aprendizagem inovadores com tecnologias

 
José Manuel Moran
Especialista em projetos inovadores na educação presencial e a distância
Artigo publicado na revista   Informática na Educação: Teoria & Prática. Porto Alegre, vol. 3, n.1 (set. 2000) UFRGS. Programa de Pós-Graduação em Informática na Educação, pág. 137-144.
 

Introdução
Educar é colaborar para que professores e alunos - nas escolas e organizações - transformem suas vidas em processos permanentes de aprendizagem. É ajudar os alunos na construção da sua identidade, do seu caminho pessoal e profissional - do seu projeto de vida, no desenvolvimento das habilidades de compreensão, emoção e comunicação que lhes permitam encontrar seus espaços pessoais, sociais e profissionais e tornar-se cidadãos realizados e produtivos.
 
Na sociedade da informação todos estamos reaprendendo a conhecer, a comunicar-nos, a ensinar e a aprender; a integrar o humano e o tecnológico; a integrar o individual, o grupal e o social.
 
Uma mudança qualitativa no processo de ensino/aprendizagem acontece quando conseguimos integrar dentro de uma visão inovadora todas as tecnologias: as telemáticas, as audiovisuais, as textuais, as orais, musicais, lúdicas e corporais.
 
Passamos muito rapidamente do livro para a televisão e vídeo e destes para o computador e a Internet, sem aprender e explorar todas as possibilidades de cada meio.

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APRENDIZAGEM
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EDUCAÇÃO

O sujeito da educação é o corpo, porque é nele que está a vida. É o corpo que quer aprender para poder viver. É ele que dá as ordens. A inteligência é um instrumento do corpo cuja função é ajudá-lo a viver.” (Rubem Alves)
"Estar atento significa estar disponível ao espanto. Sem espanto não há ciência, não há criação artística. O espanto é um momento do processo de pesquisa, de busca. Essa postura de abertura ao espanto é uma exigência fundamental ao educador e à educadora. [...] O espanto não é o medo que ele tem nem é coisa de ignorante. O espanto revela a busca do saber."(Paulo Freire)

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

O PROFESSOR NA SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO(OUT/2010)


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Assim como o mundo tem se transformado rapidamente, as pessoas passaram a perceber a necessidade de acompanhar as mudanças do mundo e da Era da Informação.

Na educação, isso também acontece: a interação entre a escola e o “mundo real”, a busca tão esperada da contextualização dos conteúdos e temas curriculares, trabalhados numa perspectiva interdisciplinar e voltada ao preparo dos estudantes para assumirem suas posições na sociedade da informação. 
A internet, as tecnologias, redes sociais, não podem mais ficar fora do processo educacional. Isso tudo, se ainda não faz parte, em breve adentrará as casas mais humildes e as escolas mais isoladas, integrando comunidades, culturas, acesso às informações de forma instantânea e multilateral.
Trata-se de um processo de inclusão social e digital altamente democratizado, mas que traz consigo um paradoxo: quanto mais se usa, quanto mais informação da era digital em favor da democracia, mais imperativo e mais excludente o mundo se torna, para aqueles que não aderirem à aldeia global que o mundo digital trouxe às nossas vidas.

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